terça-feira, 15 de junho de 2010

Servidor é fiscal da moralidade

O Sindicato dos Servidores Municipais tem realizado constantes reuniões para discutir e deliberar sobre o atual momento vivido pelo funcionalismo. No último encontro, realizado na sede do sindicato, foi criticada a posição do Executivo de inchar a folha de pagamentos e precarizar as condições de trabalho, em detrimento dos servidores de carreira.
Durante a reunião, membros da entidade enfatizaram a necessidade de os servidores se conscientizarem do seu papel dentro da representação sindical, no sentido de reforçar a luta pela qualidade no serviço prestado à população e pela dignidade dos trabalhadores da Prefeitura. Foi reiterado que o sindicato é o legítimo representante da categoria. Assim, críticas vazias, de quem não participa da vida da entidade, e nem comparece às reuniões, em nada ajudam, servindo apenas para atrapalhar o trabalho que está sendo realizado.
A falta de compromisso por parte de pessoas que criticam sem conhecer o que está sendo feito, por mera falta de interesse, foi assunto recorrente nas discussões. Graças à intervenção do sindicato, por exemplo, os servidores tiveram garantido o auxílio-transporte em dinheiro, que o Executivo queria abolir, substituindo-o pelo “cartão vale-transporte”. Outra ação impediu a privatização do serviço de limpeza pública, ao lembrar que a medida não podia ser tomada sem a autorização da Câmara Municipal. A entidade evitou, ainda, a terceirização da vigilância na Esurb.
O consultor do sindicato, Valmore de Souza, lembrou que a Constituição prevê que o servidor é responsável pela fiscalização da moralidade no serviço público, o que é reforçado pelo Estatuto do Servidor e pelo seu Código de Ética. “O servidor tem que se imbuir do seu papel. Ele é um cidadão especial e não pode se submeter às perseguições”, alertou.

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